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terça-feira, 22 de junho de 2010

Diabéticos fisicamente ativos têm melhor qualidade de vida que os não-diabéticos, diz estudo

15th Annual International Meeting of the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research 
15 de maio a 19 de maio de 2010
Diabéticos fisicamente ativos têm melhor qualidade de vida que os não-diabéticos, diz estudo
Os diabéticos que fazem exercícios regularmente e tentam perder peso podem ter melhor qualidade de vida física e mental do que as pessoas que não têm a doença - mesmo que os não-diabéticos tenham esses mesmos hábitos -, segundo estudo apresentados esta semana no Encontro da International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research, nos Estados Unidos. “O controle do peso e os exercícios são tratamentos autocontrolados importantes para pacientes com diabetes mellitus tipo 2”, ressaltaram os autores, acrescentando que ambos estão associados ao controle da glicose e à melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Na recente pesquisa, os participantes de um “estudo americano para ajudar a melhorar a avaliação precoce e o controle dos fatores de risco que levam ao diabetes” relataram se haviam tentado perder peso nos 12 meses anteriores e se estavam se exercitando regularmente por mais de seis meses. Eles ainda completaram pesquisa de qualidade de vida um ano mais tarde, enquanto os pesquisadores avaliaram condição física e mental dos voluntários, considerando idade, gênero, etnia, escolaridade, renda, índice de massa corporal e estado da doença.
De acordo com os especialistas, entre os diabéticos (2419 pessoas), 71% relataram tentativas de perder peso nos últimos 12 meses e 20% se exercitavam regularmente há seis meses; e entre os 6750 voluntários que não tinham a doença, 64% haviam tentado emagrecer, e 25% faziam atividades físicas regulares. As análises mostraram que o fato de tentar perder peso não estava associado a melhoras significativas nos escores físicos, mas se relacionava a maiores escores de função mental no ano seguinte. Além disso, o hábito de se exercitar foi associado a uma melhora tanto física quanto mental entre os pacientes.
“Os respondentes com diabetes mellitus tipo 2 que relataram se exercitar regularmente tinham, significativamente, melhor qualidade de vida física, comparados aos respondentes sem diabetes que se exercitavam regularmente”, resumiram os pesquisadores. “Os respondentes com diabetes que relataram tentar perder peso ou se exercitar regularmente por mais de seis meses tinham melhor qualidade de vida mental, comparados aos respondentes sem diabetes que tentaram perder peso”, completaram, destacando a necessidade de mais estudos para desvendar as razões desses resultados.
Fonte: 15th Annual International Meeting of the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research. The Ispor Outcomes Research Digest. ID: 23727.

Efeito da prática de exercícios sobre os sintomas de ansiedade: uma revisão sistemática

Herring MP, OConnor PJ, Dishman RK. The effect of exercise training on anxiety symptoms among patients: a systematic review. Arch Intern Med. 2010 Feb 22;170(4):321-31.
Cenário: Em pacientes com doenças crônicas, a ansiedade frequentemente passa despercebida ou não é tratada corretamente. A prática regular de atividades físicas pode ajudar a melhorar os sintomas da ansiedade. No presente estudo, os pesquisadores estimaram o possível efeito dos exercícios sobre os níveis de ansiedade e se variáveis teóricas ou práticas poderiam modular este efeito.
Métodos: Artigos publicados de janeiro de 1995 a agosto de 2007 foram localizados utilizando a Base Americana de Dados Científicos de Diretrizes para Atividade Física, suplementada por pesquisas adicionais ao longo de dezembro de 2008 nas seguintes bases de dados: Google Scholar, MEDLINE, PsycINFO, PubMed e Web of Science. Foram selecionados 40 artigos em língua inglesa publicados em jornais e revistas especializadas envolvendo adultos sedentários, portadores de doenças crônicas. Estes estudos incluíam tanto uma aferição da evolução da ansiedade à admissão e após a atividade física (uma avaliação aleatória da intervenção com exercícios após 3 ou mais semanas), quanto uma comparação com um estado que impedia a atividade física. Os dois coautores calcularam de modo independente o efeito Hedge-d dos estudos de 2.914 pacientes e extraíram informações relacionadas às potenciais variáveis moduladoras. Modelos de efeitos aleatórios foram utilizados para estimar erros de amostragem e variações populacionais em todas as análises.
Resultados: Comparado às situações que impediam a prática de exercícios, a atividade física regular reduziu significativamente os sintomas de ansiedade através de um efeito Delta de 0,29 (intervalo de confiança de 95%, 0,23-0,36). Os programas de condicionamento físico com duração máxima de 12 semanas, utilizando sessões com duração mínima de 30 minutos e pacientes com relatos de níveis de ansiedade maiores que os da semana anterior à intervenção apresentaram os melhores resultados em relação ao controle da ansiedade.

Conclusão: A atividade física regular reduz os sintomas de ansiedade entre pacientes sedentários com doenças crônicas.

Fonte: Medical Services

Influência da prescrição eletrônica na suplementação de cálcio: um ensaio clínico randomizado e controlado

Pesquisadores norte-americanos publicaram, recentemente, no American Journal of Obstetrics and Gynecology, um estudo em que procuraram determinar se a prescrição eletrônica de suplementos de cálcio aumenta a aderência ao tratamento.

Duzentos e quarenta e cinco pacientes, com idade entre 19 e 50 anos, submetidas a avaliações ginecológicas anuais, foram randomicamente alocadas para aconselhamento verbal sobre o uso de suplementos de carbonato de cálcio com vitamina D (n = 122) ou a aconselhamento verbal e prescrição eletrônica (n = 123). Entrevistas telefônicas após três e seis meses determinaram a aderência às recomendações.

Mulheres que receberam a prescrição eletrônica apresentaram tendência maior de utilizar suplementos de cálcio que as pacientes controle após três e seis meses. Após três meses, 66% das mulheres que receberam uma prescrição eletrônica relatou aderência (P = 0,001). Após seis meses, 57% das participantes declararam aderência (P = 0,001). Após seis meses, mulheres que receberam prescrição eletrônica apresentaram tendência 2,2 vezes maior de relatar ter tomado suplementação de cálcio que as pacientes controle (IC95% = 1,5 – 3,1).

Os pesquisadores concluíram que a prescrição eletrônica de suplementos de cálcio associa-se a aumento significativo da aderência, comparada ao aconselhamento verbal isolado.


Uma resenha de Electronic prescribing influence on calcium supplementation: a randomized controlled trial - American Journal of Obstetrics and Gynecology; 2010;202(3):236.e1 – 5


Fonte: Medical Services

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Petróleo vazando no Golfo do México 2

Enquanto a torcida amestrada pinta a cara e sopra aquela corneta de nome estranho, outros jogam bola, alguns poucos faturam alto e a mãe Terra vaza. 
A conta vai ser muito alta. 
Não tenhamos receio de manifestar nossas opiniões a respeito de um assunto tão sério. É nosso Lar que está com problemas
Watch this video:
http://www.youtube.com/watch?v=UoVYn8YLf6E

Petróleo vazando no Golfo do México 1

Petróleo no Golfo: Usando dois neurônios pode-se perceber que o vazamento é muito maior do que se imaginava no início.
A Mãe Terra está "sangrando".
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